sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem Atleta de Belo Horizonte é esperança do Taekwondo aos 16 anos


Olha que tamanha coincidência, estas mulheres não estão fácil não, e quem sabe a minha filha Rayane não chega lá também.

Apenas três anos foram necessários para que Raianne Karoline, 16, chegasse longe no taekwondo e confirmasse presença na seleção brasileira júnior, que embarca hoje para Las Vegas, nos Estados Unidos, para a disputa do Pan-Americano da categoria, que acontece de amanhã até o próximo domingo. 



A mineira foi apresentada aos esportes aos 12 anos pelo pai, ex-jogador profissional de futebol. O primeiro contato foi com o kungfu, aliado ao boxe chinês e ao futebol. "Por favor, essa parte do futebol você pula. Não gosto nem de lembrar", comentou a garota, tricampeã mineira, atual campeã da Copa do Brasil e vice do Brasileiro de taekwondo. 
Antes de integrar a equipe de competições da academia onde treina, Raianne admirava os competidores que recebiam homenagens, e a vontade de estar ali começava a ser despertada. "Meu pai sempre comentava comigo que eu poderia ser uma daquelas pessoas, que bastava eu 
me dedicar para também estar ali", esclarece.
Na casa da atleta, em Belo Horizonte, troféus e várias medalhas. "Aqui já não cabe mais nada. Vamos ter que criar um cantinho só para as conquistas da Raianne", derrete-se a mãe dela, Aldina Matos.

Para o Pan-Americano, a preparação sofreu algumas alterações. "Realizei exercícios de resistência, flexibilidade, além de explosão. Também controlei melhor minha alimentação", contou Raianne, que terá as mexicanas, as norte-americanas e as argentinas como as maiores adversárias. 
Raianne garante que fará o seu melhor na cidade dos cassinos para representar o país. "Evoluí muito nestes três últimos anos. Quero continuar treinando e chegar ainda mais longe. Agradeço a insistência dos meus pais, que sempre cobraram para que eu fizesse meu melhor a todo momento", esclarece. Ela espera a recompensa ao final do Pan.


Exemplo de medalhista olímpica ajuda a evoluir

Minas Gerais terá o maior número de representantes na seleção júnior, ao lado de São Paulo, com quatro atletas. "Temos, por aqui, muita gente boa e que ainda não é conhecida. Nosso nível pode melhorar bastante, principalmente nas categorias de base. Já na categoria adulta, o Brasil tem uma equipe mais qualificada e bem-preparada", comenta Raianne Karoline. 


O modelo de atleta não poderia faltar. Alguém que alcançou uma projeção dentro do esporte por merecimento. A brasileira Natália Falavigna, que chegou às semifinais nas Olimpíadas de Atenas-2004 e conquistou o bronze em Pequim-2008, é um dos maiores exemplos que Raianne quer seguir. "Ela é super-tranquila e organizada. Além de ser atleta, ela treina e ajuda outras pessoas dando aulas".

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